segunda-feira, 25 de novembro de 2013
♫ ♪ História de Amor ♫ ♪
Nós éramos jovens
Quando eu te vi pela primeira vez
Eu fecho meus olhos
E começo a lembrar
Eu estou parada
Lá na varanda de verão
Eu vejo as luzes
Vejo a festa, os vestidos de gala
Eu te vi fazendo seu caminho
No meio da multidão
Você disse oi
Mal sabia eu
Que você era Romeu
Você estava atirando pedras
E meu pai te disse, fique longe da Julieta
E eu comecei a chorar na escadaria
Te implorando, por favor não vá!
Romeu me leve
à algum lugar em que possamos ficar sozinhos
Eu estarei esperando
Tudo o que precisaremos fazer será correr
Você será o principe
E eu a princesa
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim
Romeu me salve
Eles estão tentando me dizer como sentir
Esse amor é difícil
Mas é real
Não fique com medo
Faremos superar as dificuldades
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim
Eu estava cansada de esperar
Me perguntando se você chegaria até mim
Minha fé em você estava acabando
Quando te encontrei no subúrbio da cidade
Romeu me salve
Eu tenho me sentido tão sozinha
Eu continuo esperando
Mas você nunca vem
Isso está na minha cabeça
Não sei mais o que pensar
Ele ajoelhou-se
E puxou um anel
E disse
Case-se comigo Julieta
Você nunca mais terá que ficar sozinha
Eu te amo
E é só isso que eu realmente sei
Eu falei com o seu pai
Vá escolher o vestido branco
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim
Nós éramos jovens
Quando eu te vi pela primeira vez
Em Verona, na Itália, por volta de 1600, a rivalidade entre os Montecchios e os Capuletos acentua-se e os conflitos estendem-se a parentes e criados, apesar do apelo do príncipe pela paz.Num baile de máscaras na casa dos Capuletos, Romeu Montecchio conhece Julieta Capuleto.A paixão é mútua e instantânea.Ao descobrir que pertencem a familias inimigas, os dois se desesperam.Resolvem casar-se secretamente, com a cumplicidade de frei Lourenço.No entanto, o destino desse amor seria trágico.
ROMEU - Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo.
(Julieta aparece na janela.)
Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!”
(Julieta aparece na janela.)
Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!”
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Cartas de uma Julieta Comtenporânea
Ah doce Romeu, não sabes como é triste o meu penar, jurei aos céus nunca
mais me apaixonar pelo que quer que seja, mas tu doce Romeu me fazes
quebrar tão tolas promessas. E agora eis me aqui, tão boba, tão tola,
tão tua. Tão melancólica, dramática, apaixonada, deitada aos teus pés
como o mais fiel dos cães.
Meus sentimentos podem se parecer ingênuos e pueris, mas te juro que são os mais sinceros que já tiveram para contigo. Despojo-me das meras formalidades e me entrego novamente nos braços do sádico e maquiavélico amor. Mas não tenho mais amor pela vida, e em ti o depositei. Meu amor é profundo e não conhece fronteiras.
Os poucos momentos que passei ao teu lado foram eternos, e somente o anseio do reencontro ainda mantêm em mim a vontade de viver. Cada segundo que tuas mãos permanecem unidas as minhas num ato ilícito de amor, elevo a Deus uma prece com todas as forças que ainda restam em meu ser para que não me deixes, fiques comigo e compartilharei contigo os últimos resquícios de vida que ainda me restam, prometendo te fazer mais feliz do que jamais fostes.
Teus olhos são poços sem fundo, repletos de encantamentos, e mesmo sem dizer-me uma palavra teus olhos revelam-me todas elas. Ah, e teus sorrisos maliciosos, me escondem segredos maiores do que o da própria morte.
Serei a mais feliz de todas as donzelas quando os teus braços forem os meus braços, quando as minhas forem as tuas pernas, quando as nossas bocas forem só uma, e quando os nossos corpos, de tal maneira unidos, se confundam e fundam um no outro.
Meu doce Romeu, aqui te juro, e prometo cumpri-lo, que se me deixares, degustarei com deleite o pior veneno já inventado. Sorverei a indiferença, que correrá por minhas veias como um soro, esconder-me-ei do carrasco que é o amor, vestir-me-ei do mais negro dos lutos, o luto da solidão.
É assim que te amo, apaixonadamente, com todas as minhas forças, é assim que te sonho, sempre ao meu lado, para nunca te perder... Trago-te à flor da pele para não sufocar com a tua ausência, é assim que saboreio cada segundo, cada momento que a emoção me faz sentir...
Sonha comigo meu doce Romeu... Sinta o calor deste beijo que te mando, que a tranqüilidade se aninhe em seu peito...
Da sempre sua: Julieta...
Meus sentimentos podem se parecer ingênuos e pueris, mas te juro que são os mais sinceros que já tiveram para contigo. Despojo-me das meras formalidades e me entrego novamente nos braços do sádico e maquiavélico amor. Mas não tenho mais amor pela vida, e em ti o depositei. Meu amor é profundo e não conhece fronteiras.
Os poucos momentos que passei ao teu lado foram eternos, e somente o anseio do reencontro ainda mantêm em mim a vontade de viver. Cada segundo que tuas mãos permanecem unidas as minhas num ato ilícito de amor, elevo a Deus uma prece com todas as forças que ainda restam em meu ser para que não me deixes, fiques comigo e compartilharei contigo os últimos resquícios de vida que ainda me restam, prometendo te fazer mais feliz do que jamais fostes.
Teus olhos são poços sem fundo, repletos de encantamentos, e mesmo sem dizer-me uma palavra teus olhos revelam-me todas elas. Ah, e teus sorrisos maliciosos, me escondem segredos maiores do que o da própria morte.
Serei a mais feliz de todas as donzelas quando os teus braços forem os meus braços, quando as minhas forem as tuas pernas, quando as nossas bocas forem só uma, e quando os nossos corpos, de tal maneira unidos, se confundam e fundam um no outro.
Meu doce Romeu, aqui te juro, e prometo cumpri-lo, que se me deixares, degustarei com deleite o pior veneno já inventado. Sorverei a indiferença, que correrá por minhas veias como um soro, esconder-me-ei do carrasco que é o amor, vestir-me-ei do mais negro dos lutos, o luto da solidão.
É assim que te amo, apaixonadamente, com todas as minhas forças, é assim que te sonho, sempre ao meu lado, para nunca te perder... Trago-te à flor da pele para não sufocar com a tua ausência, é assim que saboreio cada segundo, cada momento que a emoção me faz sentir...
Sonha comigo meu doce Romeu... Sinta o calor deste beijo que te mando, que a tranqüilidade se aninhe em seu peito...
Da sempre sua: Julieta...
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Romeu e Julieta é um clássico teatral escrito por willia shekespeare
escrita entre os anos 1591 e 1595, essa obra foi muito famosa na época
(e ainda é) devido ao enredo romântico da peça (que serviu de inspiração
a várias novelas da globo!!).
Caso vocês numca tenha visto a peça ou lido todos os atos, eu recomendo
que continuem assim, pois você já sabe que os dois vão morrer no final
mesmo!!!!. só para vocês ficarem mais cultos saibam que essa peça foi
inspirada em fatos reais!!!. E se vocês quiserem saber em quem foi
inspirada uma dica eles já tão mortos!!!!
Verona:
É a cidade onde se passa o romance, é uma cidade italiana, como disse no começo do artigo se passa em 1595, ou seja não é lá um cenário muito conteporâneo e sim meio antigo parecido com agumas partes de Veneza, essa cidade é divídida entre três poderes,PCC Montecchios, Comando vermelho Capuletos e o governo, pórem Verona é uma cidade bem normal, támbem tem puteiros, butecos, baladinha
Verona:
É a cidade onde se passa o romance, é uma cidade italiana, como disse no começo do artigo se passa em 1595, ou seja não é lá um cenário muito conteporâneo e sim meio antigo parecido com agumas partes de Veneza, essa cidade é divídida entre três poderes,
domingo, 17 de novembro de 2013
Oh Romeu, Romeu! Por que és Romeu?
Renega teu pai e recusa teu nome;
Ou, se não quiseres, jura-me somente que me amas,
E não mais serei uma Capuleto.
Continuarei a ouvi-la ou devo falar-lhe agora?
Somente teu nome é meu inimigo.
Tu és tu mesmo, sejas ou não um Montecchio.
Que é um Montecchio? Não é mão, nem pé,
Nem braço, nem rosto. Oh! Sê qualquer outro nome
Pertencente a um homem.
Que há em um nome? O que chamamos rosa,
Com qualquer outro nome exalaria o mesmo perfume.
Assim, Romeu, se Romeu não se chamasse,
Conservaria essa cara perfeição que possui
Sem o rótulo. Romeu, despoja-te de teu nome;
E pelo teu nome, que não faz parte de ti, toma-me toda inteira!
Tomo-te a palavra.
Chama-me somente Amor
E serei de novo batizado.
Daqui em diante jamais serei Romeu.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Os eruditos costumam anotar quatro períodos na carreira de dramaturgia de Shakespeare. Até meados de 1590, escreveu principalmente comédias, influenciado por modelos das peças romanas e italianas. O segundo período iniciou-se aproximadamente em 1595, com a tragédia Romeu e Julieta e terminou com A Tragédia de Júlio César, em 1599.
sobre o altor do livro : William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1564 — Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616)1 foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.2 É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças,3 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que as de qualquer outro dramaturgo.4 Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com frequência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão). Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.5 Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Na sua última fase, escreveu um conjuntos de peças classificadas como tragicomédias ou romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida. Em 1623 dois de seus antigos colegas de teatro publicaram o chamado First Folio, uma coletánea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria. Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria".6 No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
O Romeu e Julieta de Shakespeare foi publicado em duas edições de quarto antes da publicação do First Folio em 1623. As duas versões são referidas como Q1 e Q2, respectivamente. A primeira edição impressa, Q1, aparece no início de 1597, realizada por John Danter. Como seu texto contém muitas diferenças se comparada às últimas edições, ela é conhecida como um 'mau quarto'.27 O editor T.J.B. Spencer explicou, no século XX, que a versão "tem um texto detestável, provavelmente uma reconstrução da peça a partir de memórias imperfeitas de um ou mais ator(es)", sugerindo que ela foi pirateada para publicação.27 Uma possível explicação para essas deficiências da Q1 é que a peça (como muitas outras de seu tempo) pode ter sido editada antes da atuação da companhia de teatro.28 Em qualquer caso, seu aparecimento no início de 1597 torna o ano de 1596 como a data mais tardia para a composição da obra.24 Facsimile da primeira página de Romeu e Julieta, no First Folio publicado em 1623. A segunda edição, Q2, é chamada de A Excelentíssima e Lamentável Tragédia de Romeu e Julieta e representa um texto superior ao da versão anterior (Q1).28 Impressa em 1599 por Thomas Creede e publicada por Cuthbert Burby, ela possui cerca de 800 linhas a mais do que a Q1.28 A sua capa descreve-a como "recém-corrigida, aumentada e alterada". Com base nessa informação, acredita-se que a Q2 foi baseada no projeto pré-encenação de Shakespeare (conhecido como seu "foul papers"), uma vez que existem curiosidades textuais como as diversas rubricas para personagens e "falsos inícios" para discursos que foram presumivelmente arrancados pelo autor mas erroneamente preservados pelo editor.28 Seu texto é mais completo e fiável, e por isso foi reimpresso em 1609 (Q3), 1622 (Q4) e 1637 (Q5).27 Com efeito, todos os últimos quartos e fólios de Romeu e Julieta são baseados em Q2, como todas as edições modernas e seus editores acreditam que qualquer defeito que haja em edições anteriores ao Q2 (boas ou más) foram causadas pelos seus respectivos impressores e/ou pelas gráficas e editoras da época, e não por William Shakespeare.28
O Romeu e Julieta de Shakespeare foi publicado em duas edições de quarto antes da publicação do First Folio em 1623. As duas versões são referidas como Q1 e Q2, respectivamente. A primeira edição impressa, Q1, aparece no início de 1597, realizada por John Danter. Como seu texto contém muitas diferenças se comparada às últimas edições, ela é conhecida como um 'mau quarto'.27 O editor T.J.B. Spencer explicou, no século XX, que a versão "tem um texto detestável, provavelmente uma reconstrução da peça a partir de memórias imperfeitas de um ou mais ator(es)", sugerindo que ela foi pirateada para publicação.27 Uma possível explicação para essas deficiências da Q1 é que a peça (como muitas outras de seu tempo) pode ter sido editada antes da atuação da companhia de teatro.28 Em qualquer caso, seu aparecimento no início de 1597 torna o ano de 1596 como a data mais tardia para a composição da obra.24 Facsimile da primeira página de Romeu e Julieta, no First Folio publicado em 1623. A segunda edição, Q2, é chamada de A Excelentíssima e Lamentável Tragédia de Romeu e Julieta e representa um texto superior ao da versão anterior (Q1).28 Impressa em 1599 por Thomas Creede e publicada por Cuthbert Burby, ela possui cerca de 800 linhas a mais do que a Q1.28 A sua capa descreve-a como "recém-corrigida, aumentada e alterada". Com base nessa informação, acredita-se que a Q2 foi baseada no projeto pré-encenação de Shakespeare (conhecido como seu "foul papers"), uma vez que existem curiosidades textuais como as diversas rubricas para personagens e "falsos inícios" para discursos que foram presumivelmente arrancados pelo autor mas erroneamente preservados pelo editor.28 Seu texto é mais completo e fiável, e por isso foi reimpresso em 1609 (Q3), 1622 (Q4) e 1637 (Q5).27 Com efeito, todos os últimos quartos e fólios de Romeu e Julieta são baseados em Q2, como todas as edições modernas e seus editores acreditam que qualquer defeito que haja em edições anteriores ao Q2 (boas ou más) foram causadas pelos seus respectivos impressores e/ou pelas gráficas e editoras da época, e não por William Shakespeare.28
Romeu e Julieta (no original em inglês Romeo and Juliet) é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare, sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é considerado como o arquétipo do amor juvenil. Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto[a] de 1597 mas essa versão foi considerada como de péssima qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que trouxeram consonância com o texto original shakespeariano. A estrutura dramática usada por Shakespeare—especialmente os efeitos de gêneros como a comutação entre comédia e tragédia para aumentar a tensão; o foco em personagens mais secundários e a utilização de sub-enredos para embelezar a história—tem sido elogiada como um sinal precoce de sua habilidade dramática e maturidade artística. Além disso, a peça atribui distintas formas poéticas aos personagens para mostrar que eles evoluem; Romeu, por exemplo, fica mais versado nos sonetos a medida que a trama segue. Em mais de cinco séculos de realização, Romeu e Julieta tem sido adaptada nos infinitos campos e áreas do teatro, cinema, música e literatura. Enquanto William Davenant tentava revigorá-la durante a Restauração Inglesa, e David Garrick modificava cenas e removia materiais considerados indecentes no século XVIII, Charlotte Cushman, no século XIX, apresentava ao público uma versão que preservava o texto de Shakespeare. A peça tornou-se memorável nos palcos brasileiros com a interpretação de Paulo Porto e Sônia Oiticica nos papéis principais, e serviu de influência para o Visconde de Taunay em seu Inocência, também baseado em Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, considerado o "Romeu e Julieta lusitano". Além de se mostrar influente no ultrarromantismo português e no naturalismo brasileiro, Romeu e Julieta mantém-se famosa nas produções cinematográficas atuais, notavelmente na versão de 1968 de Zeffirelli, indicado como melhor filme, e no mais recente Romeu + Julieta, de Luhrmann, que traz seu enredo para a atualidade.
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